No próximo mês de maio, Turvo
completa 34 anos de emancipação política e foram muitas as conquistas dos
turvenses neste período. Por outro lado, é consenso que ainda temos um longo
caminho pela frente para atingir um alto nível de competitividade para a
economia local. Neste sentido, é imprescindível a discussão de um projeto de longo prazo para o município, articulado pelas
diversas lideranças políticas e da sociedade
civil organizada. Precisamos ter um consenso sobre qual Turvo queremos ter
daqui 10, 20 ou 30 anos e quais ações são necessárias para atingir os
objetivos propostos.
Já tivemos muitas iniciativas neste sentido, como o CMDR, por
exemplo, e todas tiveram sua importância para chegarmos onde estamos. Mas por
outro lado, podemos buscar alçar voos ainda maiores. Estudos indicam que o
futuro é desafiador para cidades do porte de Turvo, como encolhimento
populacional, migração dos jovens para cidades maiores, dentre outros. Mas
segundo dados do IBGE, Turvo praticamente manteve estável sua população nos
últimos anos e melhoramos alguns indicadores como IDH, taxa de analfabetismo e
taxa de mortalidade infantil. O município é extenso e possui um percentual
elevado da população residente na área rural. Diversos segmentos são destaques
na economia local e podemos afirmar que o município de Turvo é empreendedor, como
podemos observar, por exemplo, os 384 Microempreendedores Individuais (MEI)
formalizados atualmente. Mas em qual sentido devemos seguir? Uma das opções é
construirmos um ambiente que favoreça o florescimento
de novos negócios – pois a
experiência das economias desenvolvidas mostra que o empreendedorismo é uma
fonte de geração de riqueza e trabalho. Considerando somente o empreendedorismo
empresarial, o Brasil possui cerca de 6 milhões de pequenas empresas, que
respondem por 60% dos empregos e por 27% do produto interno bruto. E mais,
muitas das pequenas são verdadeiras usinas de inovação. Portanto, é estratégico
para as cidades valorizar e criar instrumentos de incentivos aos pequenos
negócios.
É importante destacar que Turvo tem boa experiência na condução
das entidades da sociedade civil organizada e, neste momento, a proposta é que
haja uma articulação entre
estas diversas instituições para
construir um projeto de futuro, onde cada participante assume o protagonismo na execução das ações pertencentes à sua
respectiva área de atuação. A experiência de outras regiões do próprio Paraná
indicam algumas opções, como a criação de conselhos de desenvolvimento local,
que é um fórum de discussão em que se apontam os caminhos para o trabalho a ser
realizado pelas instituições não governamentais, formulação de políticas
públicas pelos gestores municipais e, investimentos da iniciativa privada.
Tradicionalmente o associativismo comercial participa em projetos desta
natureza por todo o estado do Paraná, mas nunca atua isolado. Para planejar o
futuro precisamos imediatamente reunir os turvenses que acreditam neste
município e formatar este projeto, e a ACET é uma das parceiras à disposição para
este trabalho.
Texto publicado por Felipe Brügg originalmente no Blog do Elói.
Link:
http://www.blogdoeloi.com.br/2016/01/o-turvo-que-queremos-para-2030-acet-felipe-brugg-desenvolvimento-local-conselho-projeto-longo-prazo.html
Texto publicado por Felipe Brügg originalmente no Blog do Elói.
Link:
http://www.blogdoeloi.com.br/2016/01/o-turvo-que-queremos-para-2030-acet-felipe-brugg-desenvolvimento-local-conselho-projeto-longo-prazo.html
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